PUCRS
Seminário Internacional de Comunicação - 2005
GT Tecnologias do Imaginário e Cibercultura
Coordenador : Francisco Menezes Martins/PUCRS
MESA 1
3 de novembro
Coordenador: Alex Primo/UFRGS
Podcasting: novas formas de escuta na cibercultura
Gisela Grangeiro da Silva Castro / ESPM-SP
Este trabalho resulta de uma investigação acerca do fenômeno podcasting e suas implicações no engendramento de novas formas de escuta no contexto da cibercultura. Tendo como plano de fundo as transformações operadas nos modos de escuta pela entrada em cena das mais variadas tecnologias do som, pretende-se examinar os usos do podcasting, tanto do ponto de vista do produtor quanto do usuário, analisando suas possíveis continuidades e descontinuidades com mídias tradicionais. Como foco principal, as especificidades que vêm contribuindo para consolidar a crescente popularidade do podcasting na cena cultural contemporânea.
Para além da emissão sonora: as interações no
podcasting
Alex Primo/UFRGS
A partir do conceito de remediação, este trabalho faz um paralelo entre
podcasting, rádio online e transmissões radiofônicas massivas, refletindo-se
não apenas sobre as características midiáticas de cada meio, mas sobretudo
sobre as questões interativas envolvidas. Finalmente, discute-se como o uso
de blogs e do recurso RSS (Real Simple Syndication) no podcasting
reconfigura a relação produção/recepção.
Desdobramentos dos “olhares” móveis sobre o terrorismo em Londres:
como as vítimas viraram repórteres.
Eduardo Campos Pellanda/PUCRS
No dia 7 de julho de 2005 Londres foi vitima de um série de ataques terroristas que marcaram mais um capítulo da guerra entre culturas ocidentais e orientais. O ineditismo deste dia foi a captura e publicação instantânea dos fatos pelas próprias vitimas com seus aparelhos celulares e não por câmeras caras dirigidas por profissionais da comunicação.
A BBC recebeu milhares de vídeos e fotos de pessoas que queriam narrar o que tinham vivido. A tecnologia móvel não só tem permitido o acesso a diversos tipos de conteúdos mas também a publicação instantânea em Moblogs e site de fotos. Toda uma geração de cidadãos repórteres (GILLMOR 2004) começam a surgir alterando o papel de grandes empresas de comunicação em coberturas como esta.
Telefonia móvel no Brasil: a mobilidade de comunicação interpessoal do brasileiro no crescente mercado consumidor de celulares
Annelore Spieker de Oliveira UFRGS
Este artigo busca meditar sobre o emergente e acelerado desenvolvimento do mercado consumidor de telefonia móvel no Brasil. Percebe-se que a produção e o uso de celulares estão mudando de configuração. Essa comunicação (wireless) passou a agregar simultaneamente computador, Internet, televisão e rádio, convergindo diversos meios em um único dispositivo tecnológico móvel. Ainda, a atual mobilidade cotidiana, em que não apenas o tempo é fragmentado, mas também o lugar de estar, fazem com que o tempo e o espaço se desenvolvam através da lógica do nomadismo, visível no uso e produção de celulares. Além disso, economicamente, o acesso a essa tecnologia é mais viável que o consumo de computadores pessoais, estando comparavelmente em maior alcance da população brasileira.
MESA 1
4 de Novembro
Coordenadora: Sandra Montardo / FEEVALE
Comunidades Virtuais em Redes Sociais na Internet: Uma proposta de estudo.
Raquel da Cunha Recuero - UFRGS/ UCPel
O trabalho visa expôr uma proposta de modelo para o estudo das comunidades virtuais em redes sociais na Internet. Trata-se de um trabalho de cunho metodológico, ancorada na abordagem sistêmico-relacional (Bertalanffy, 1975; Maturana e Varela, 2001; Watzlavick, Beavin e Jackson, 2000) e de redes. Parte-se de uma definição sociológica do conceito de comunidade virtual (Wellman, 2001 e 2003; Castells, 2003; Rheingold, 1999) e da construção interisciplinar do conceito de rede social (Barabási, 2003; Watts, 1999 e 2003; Buchanan, 2002; Degenne e Forsé, 1999; Scott, 2001). A partir destas premissas, tratam-se de casos selecionados no Orkut, em weblogs e fotologs, entrecruzando-se a teoria e os aspectos pertinentes ao campo de estudo dos grupos sociais na Internet. Por fim, com base neste debate, apresenta-se a proposta, trabalhada sobre três centros: organização, estrutura e dinâmica social, com seus respectivos os aspectos e elementos de estudo.
Cibercultura e transparência: uma vida sem segredos?
Rudinei Kopp/UNISC
O artigo propõe uma reflexão acerca da possibilidade de manutenção e
das formas de interação produzidas pelo segredo na cibercultura. A questão é
tratada a partir da idéia de segredo proposta por Simmel e pelo pensamento de
Heidegger para a técnica e para a tecnologia. O texto destaca duas idéias: as
implicações pertinentes à regulamentação externa (legal) sobre o controle do
conteúdo público e privado que transita no ciberespaço e a virtual
transparência total sobre esse conteúdo atrelado a um domínio técnico do
ciberespaço. A idéia do segredo como artifício possível de relações humanas é
questionada como possibilidade pouco viável, ao nível técnico, no
ciberespaço, mas como idéia possível, ainda, no campo do imaginário.
Netnografia: incursões metodológicas na cibercultura
Paula Jung Rocha/ PUCRS/FEEVALE
Sandra PortellaMontardo – FEEVALE
O presente artigo tem por objetivo apresentar a netnografia como alternativa metodológica de pesquisa científica no ciberespaço. Para tanto, o texto estabelece a relação entre comunicação e cibercultura e está organizado da seguinte forma: traça-se um paralelo metodológico entre a comunicação e outras ciências sociais, elabora-se uma relação entre a cibercultura e a antropologia, através do conceito de não-lugar de Marc Augé (1994) e se mostra algumas aplicações científicas e mercadológicas desse método.
MESA 2
3 de Novembro
Coordenadora: Adriana Amaral / UTP
Imaginário do consumo: aproximações entre corpo e embalagem
Tânia Márcia Cezar Hoff / ESPM -SP
Neste artigo, resultado parcial de uma pesquisa a respeito do imaginário de corpo na publicidade brasileira, pretendemos discutir algumas aproximações entre corpo e embalagem, pois observamos que as representações de corpo presentes na criação publicitária apontam para a existência de um vívido diálogo com as representações de produto. Na medida em que corpo e produto se confundem, consideramos ser possível delinear um imaginário do consumo e, nele circunscrito, um consumo do corpo.
Visões cibertemporais — A inserção do cyberpunk nos estudos de comunicação e cibercultura
Adriana Amaral - UTP (Universidade Tuiuti Paranaense).
Este trabalho é parte integrante da tese de doutorado da autora, onde se foi feita uma
leitura arque-genealógica do cyberpunk a partir de duas vertentes: como subgênero literário da ficção-científica e como uma visão de mundo contemporânea, através de seu impacto cultural que engloba, além da literatura, uma subcultura de ordem da rebeldia juvenil, ou seja, apresentamos a ficção-científica cyberpunk como uma teoria pré-figurativa social e cultural (Featherstone e Burrows, 1995). Seu principal objetivo é inserir os estudos sobre cyberpunk dentro do campo da comunicação e cibercultura no contexto de pesquisa brasileiro a partir da análise das forças que o constituem, centrais na elaboração de uma estética da cibercultura..
Sexo ciborgue: uma união inusitada entre o desejo da carne e a racionalidade cibernética
Juliana Tonin/PUCRS
Barbara Nickel/PUCRS
Ciborgue, híbrido de organismo e cibernética, o sexo através da tela engendra uma união que parece, à primeira vista, aproximar opostos: a racionalidade do computador, lógica binária; e a irracionalidade do desejo, instintos em busca de prazer. Sem desconsiderar que toda construção tecnológica está mergulhada nas fantasias de uma época (assim como o caminho inverso), este artigo pretende discutir sobre este homem contemporâneo que prefere liberar pulsões através da máquina em detrimento do contato com o corpo do outro. Para auxiliar na especulação do zeitgeist que propicia este casamento pretende-se estabelecer um diálogo entre os pensadores Jean Baudrillard e a noção de profilaxia universal e Lucien Sfez e as considerações acerca da Grande Saúde.
O lugar do Frankenstein: narratividade e interatividade na TV Digital
Lucilene Breier / PUCRS
A partir da idéia de tradição narrativa conforme Barthes, iniciando por um levantamento do trabalho dos formalistas russos na literatura, avaliaremos o que chamamos de protocolos do era uma vez na organização do contar histórias na televisão tradicional e na internet. Nossa tentativa será a de entender quais elementos da condição narrativa tradicional e de sua versão interativa na grande rede predominarão ou serão passíveis de tradução para esse lugar intermediário em que, acreditamos, se encontre a televisão digital (TVD). Com isso, pretendemos identificar e classificar quais as forças predominantes no contar histórias interativo, buscando trabalhar de firma complexa com as relações dialógicas entre interatividade e narrativa, dentro de um contexto pós-moderno
MESA 2
4 de Novembro
Coordenador: André Pase/PUCRS
Entre combos e enigmas. A complexidade da narrativa dos games.
Cristiano Max Pereira Pinheiro - Feevale/PUCRS
Marsal Alves Branco/ Feevale
O estudo se propõe a resgatar, a partir de referências teóricas diversas, diferentes tipologias que podem operacionalizar o estudo dos games. Ainda que o objetivo não seja, naturalmente, esgotar o estudo dessas tipologias, busca-se fornecer uma variedade de recortes que possam lidar com diferentes dimensões referentes aos games. Construir uma tipologia dos games passa por resgatar as teorias dos jogos, a partir do trabalho de Callois, que apresenta uma primeira sistematização tipológica a dar conta dos jogos. O segundo recorte tipológico é o que diz respeito aos gêneros narrativos. Temos então configurações específicas entre temas, personagens e tramas que apresentam regularidades possíveis de serem reconhecidas.
Vídeo na Internet como potencialidade para a convergência das Mídias
André Pase/PUCRS
No mês de julho deste ano, o show beneficiente Live 8 foi realizado
em cinco cidades diferentes do planeta. A transmissão online do
evento em tempo real superou o broadcast ao vivo pela televisão.
Criações como a DTV e o OurMedia são sintomas de uma realidade
online com conexões de alta velocidade que estimulam o livre fluxo
do vídeo. Diante das atuais perspectivas e atrasos da adoção dos
sistemas de TV Digital, estas alternativas indicam as possibilidades
da Internet para reunir e veicular vídeos, alguns com interatividade.
O artigo analista estas mudanças, reunindo antigas perspectives
para a convergência bem como estudos dos casos e do potencial
online para uma TV Digital, seja na tela do televisor ou do
computador.
Para ler os cybercomics: a adaptação das histórias em quadrinhos ao ciberespaço
Márcia Schmitt Veronezi Cappellari / PUCRS
Este artigo procura sintetizar e revisar a extensa análise por nós feita através de uma dissertação de mestrado sobre a entrada das histórias em quadrinhos no ciberespaço, investigando as transformações proporcionadas pela pós-modernidade na arte seqüencial. A partir de um estudo das estruturas dos comics e da Internet, procura-se verificar a existência de reais diferenças entre as narrativas publicadas em revistas e as disponíveis em sites e homepages.
A questão das identidades nas comunidades de software livre: uma proposta de estudo
Guilherme Carvalho da Rosa/UCPEL
Este trabalho tem como motivação à discussão de identidades coletivas no ambiente das comunidades envolvidas com o software livre. Através de uma proposta metodológica de observação empírica junto a uma comunidade de usuários do sistema operacional Linux, procuramos categorizar elementos de representação da identidade coletiva, tendo como quadro teórico recortes dos estudos culturais para o estudo da identidade cultural (Hall, Woodward) assim como a preocupação em contextualizar a abordagem numa perspectiva latino-americana (Larrain, Canclini, Barbero). Os resultados obtidos remetem ao panorama da fragmentação dos sujeitos na chamada pós-modernidade: relação com local e o global, exercício de múltiplas identidades e um sistema de crenças na liberdade da informação em comum com os demais grupos envolvidos no processo do software livre
MESA 3
3 de Novembro
Coordenadora: Valéria Marcondes /PUCRS
As organizações na Internet – um estudo comparativo
Cleusa Maria Andrade Scroferneker/PUCRS
A uso da Internet pelas organizações passou representar a possibilidade de estreitamente de relações com seus diversos públicos. Nos sites as organizações se apresentam, ser tornam ‘visíveis’, se dão a conhecer. Preocupam-se com o seu conteúdo, mas também com a forma como este é apresentado, buscando atender aos diferentes perfis de seus usuários. A localização dos links, a posição da logomarca, a utilização de slogan, a seleção das cores, a existência (ou não) de animação, a presença de fotos, propaganda, e janelas pop-up, e os serviços e as formas de interatividade disponibilizados assumem relevância nesse meio de comunicação. O presente texto é o resultado de uma pesquisa que analisou a‘visibilidade’ organizacional nos sites, especificamente das homepages de empresas e de universidades.
Jornalismo online em ohmynews
Ana Brambilla /UFRGS
Este artigo busca discutir as razões que levaram ao surgimento e à consolidação do noticiário sul-corano OhmyNews
(http://www.ohmynews.com). Este exercício sustenta-se na reconstituição do cenário midiático coreano do final da
década de 90, bem como na emergência do desenvolvimento tecnológico e do espírito de livre troca informacional
experimentado por um país hiperconectado. São debatidos conceitos e temas como “repórter”, “netizen”, “notícia”,
acesso à informação, política editorial do noticiário open source, a razão do nome “OhmyNews” e a origem do slogan
que guia o projeto do jornalista Oh Yeon Ho: “Every citizen is a reporter”.
Hipertexto cooperativo e jornalismo open source
Marcelo Träsel /UFRGS
O artigo tem por objetivo analisar as notícias produzidas coletivamente no jornalismo open source. A partir do conceito de hipertexto cooperativo, discute-se as possibilidades de interação permitidas aos colaboradores dos sites jornalísticos Wikinotícias, Centro de Mídia Independente e Slashdot, abertos à participação de qualquer internauta. Debate-se ainda os sistemas de controle de conteúdo e checagem de fatos dos ditos sites e suas implicações sobre o resultado jornalístico dos hipertextos criados coletivamente.
Narrativa e dialogicidade nas comunidades visuais de aprendizagem
Ademilde Silveira Sartori ECA/USP - UDESC
Jucimara Roesler PUC/RS – UNISUL
Benjamin entende a narrativa como troca de experiências, como relação, como prática social que pressupõe interlocução. Bakhtin entende que o diálogo inclui todas as formas de comunicação verbal, além da interação face-a-face. A palavra dirige-se ao outro por ser socialmente dirigida, afirma Bahktin, preocupado com o diálogo como interação verbal, como realidade fundamental da língua. Ao afirmar que a palavra não pode ser dirigida para outros, Freire refere-se ao ato autoritário do ditar, do prescrever, por isso a palavra transformadora é encontro para a mudança do mundo e só pode ser dita com os outros em diálogo. A partir do estudo destes três teóricos, identifica-se o diálogo e a narrativa no ciberespaço como base para sustentação da dialogicidade na EaD baseada em Comunidades Virtuais de Aprendizagem.
MESA 3
4 de Novembro
Coordenadora: Liliane Dutra Brignol/Unisinos
A violência totalitária sobre o pensamento complexo:
a desvalorização do imaginário enquanto essência na vida cotidiana
Cynthia Harumy Watanabe Corrêa / PUCRS
O título deste paper, que, à primeira vista, pode ser analisado como um simples jogo de palavras, de fato tem como argumento que a noção de Michel Maffesoli sobre violência totalitária, concebida sob a forma tranqüilizadora de uma assistência social ou de um pensamento progressista e moralizante, sufoca a possibilidade de se pensar o mundo de modo complexo, tese fundamental da coletânea sobre O Método, de Edgar Morin. Como resultado, prevalece uma sociedade incapaz de pensar a vida de modo complexo e integrado, quando o pensamento redutor e simplista em vigor desvaloriza a força do imaginário enquanto elemento essencial em todos os momentos da vida cotidiana. Os autores, cada um a seu modo, defendem o papel fundamental do ato vivido, compreendem a estética como fator de comunhão e de compartilhamento social, enfatizando aspectos emocionais e subjetivos que adquirem visibilidade, por exemplo, com a formação de tribos virtuais na cibercultura contemporânea.
Santa Maria no Orkut: de estratégias identitárias a comunitarismos em sistemas de redes sociais na Internet
Liliane Dutra Brignol/Unisinos
A proposta do artigo é discutir como, por meio da dinâmica de interação do software Orkut, são experimentadas identidades construídas em torno do pertencimento à cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Através de um mapeamento de comunidades virtuais, observação sistemática e aproximação a sujeitos participantes, o artigo levanta questões sobre o modo como a vinculação a uma identidade local configura usos de um sistema de redes sociais e como o espaço simbólico da cidade passa a ser representado na Internet. A partir do estudo de caso, reflete-se sobre o processo de construção de projeções de si pela filiação a comunidades virtuais atuando como dinamizador de estratégias identitárias e consolidação de comunitarismos em torno da vinculação territorial ou simbólica à cidade.
Esfera pública virtual: um estudo teórico sobre a comunicação e a política no ciberespaço
Valéria Marcondes /PUCRS
Pesquisadores do ciberespaço afirmam ter surgido, em nosso tempo, uma esfera pública virtual. O trabalho que aqui se apresenta expõe as idéias de alguns destes teóricos que, apesar de sua relevância intelectual, são pouco citados no campo acadêmico brasileiro. Trata-se de uma pesquisa de essência teórica, na qual pretendemos sintetizar, analiticamente, as idéias daqueles autores referentes à situação do chamado espaço público virtual, no contexto das novas tecnologias da comunicação e da informação. O pano de fundo desta tarefa é a concepção política de espaço público, introduzida por Jürgen Habermas, a partir da noção de política de Hannah Arendt: política enquanto criação agenciada pela ação e pela palavra. Tentamos fugir da política enquanto técnica e rotinização, embora, como veremos, sua reconfiguração moderna nos leve a isso. Interligamos, assim, dois vastos campos de estudo: comunicação e política.
Tecnologias do imaginário e subjetividade
mediação e constituição
Vanessa Wendhausen Lima/ UNISUL-SC
Nietzsche e suas idéias sobre perspectivismo e subjetividade sustentaram este artigo que pretende analisar a maneira como as tecnologias do imaginário influenciam na constituição de sujeito. A prática da exposição de si, comum nas redes, pode afetar a construção da subjetividade já que os olhares se voltam para o que se torna visível. Em alguns casos, a distância torna-se parceira em ações de conhecimento e de entendimento mútuo. Para entender melhor esta relação analisa-se a comunidade virtual de aprendizagem gerada pelos cursos de especialização e MBA em Tecnologias da Informação e da Comunicação em Educação da PUCRS Virtual.